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A origem dos CANUTOS DE SOUZA de Alagoas.

Atualizado: 17 de ago. de 2020


Apontamentos da família Velloso da Silveira
crédito imagem: josefnovak33 on VisualHunt.com







por: Samuel Duarte Cavalcante Filho

 

Segundo o historiador champretense Mauro Teixeira de Vasconcelos, em Coletânea de Uma Vida, 2010, a família Souza chegou em Viçosa por volta do ano de 1877, fugindo de um grave problema que sucedeu no nordeste brasileiro naquela época, a Grande Seca. E teriam vindo, de Palmeira dos Índios – AL, Canuto José de Souza, com seus pais José Antônio de Souza e Maria Pastora dos Prazeres e irmãos. De fato, a seca se alastrava desde 1876, causando um cenário desolador, de morte e emigração, que fez com que o Imperador Dom Pedro II declarasse a famosa frase: “Não restará uma só joia da Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome”.

Canuto José de Souza e Miquelina Maria

O Capitão Canuto José de Souza já era casado, desde 1874, com Miquelina Maria da Conceição. Seus irmãos eram vários, dos quais tenho conhecimento dos seguintes:


I. 01. José Antônio de Souza, nascido por volta de 1861 e falecido em Chã Preta, aos [09.05.1893], casado com Francisca Maria da Conceição.


II. Francisco Antônio de Souza, nascido por volta de 1865, presente na lista de eleitores de Viçosa, representando o Povoado Chã Preta, em 1890. Casado que foi com Ana Maria dos Prazeres.


III. Raimundo Antônio de Souza, presente em relação de estabelecimentos rurais de Alagoas, Recenseamento de 1920, como proprietário do Sítio Papamel. Esteve envolvido na fundação do Pov. Chã Preta. Era casado com Joana Rosa dos Prazeres Duarte, filha de Antônio Duarte de Oliveira e Delfina Maria da Conceição. Patriarca do ramo Duarte de Souza, do qual eu (o autor) sou descendente.


IV. Pedro Antônio de Souza, casado com Josefa Maria de Jesus. É também citado como Pedro Nicácio de Souza, por ter seus descendentes iniciado o ramo Nicácio de Souza.


V. Leocádio Antônio de Souza, casado com Benigna Maria da Conceição.


VI. Manoel José de Souza, (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).


VII. Clementino José de Souza, (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).


VIII. Josefa de Souza, (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).


Neste artigo vamos nos ater ao tronco do Capitão Canuto José de Souza, onde se origina os Canuto de Souza.


PRIMEIROS ANOS


De 1876 a meados de 1885, Mauro Teixeira de Vasconcelos (2010) relata que o Capitão e sua família permaneceram como rendeiros do Coronel Theotônio Torquato Brandão, na propriedade Riacho do Meio/Barro Branco, o que de fato faz bastante sentido, tendo em vista que pesquisando nos livros de batismo da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Bonfim, de Viçosa, encontrei o assento de seguinte teor (ipsis litteris):


Aos tres de Janeiro de mil oitocentos e setenta e seis, na Capella do Barro Branco, o Padre Francisco de Borja Barros baptizou solenemente ao parvolo Manoel, tendo dois dias, filho legitimo de Canuto José de Souza e Miquelina Maria, forão padrinhos Antonio Francisco dos Santos e Antonia Lima. O Vigº. Francisco Manoel da Silva.”

O CAPITÃO CANUTO


Canuto nasceu por volta de 1848 e faleceu aos [31.05.1926]. Em parceria com seu irmão Raimundo, por volta de 1885, adquiriu a propriedade denominada Chã Preta, onde, no fim daquela década, construiu o Engenho Bom Conselho (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010). Na mesma época fica viúvo e casa novamente, aos [09.12.1891], com Maria Pastora dos Prazeres. A partir dessa época, Canuto começa a ganhar projeção em Viçosa e passa a confabular com seu irmão Raimundo e seus vizinhos das famílias Teixeira, Brandão, Tenório, Holanda e outras pela criação do Povoado Chã Preta, que se concretiza entre 1908 e 1909. Está presente no “Alistamento Eleitoral” do ano de 1890, sendo um dos representantes do “7º Quarteirão Chã Preta e Bom Sucesso”. Tamanha era sua influência que toda a família, sendo originalmente Souza, ficou conhecida como “Os Canuto”.


DESCENDÊNCIA (FILHOS E NETOS)


Do primeiro matrimônio com Miquelia Maria da Conceição nasceram vários filhos, dos quais temos conhecimento de cinco deles. Tendo pesquisado em um livro de dispensas matrimoniais da Arquidiocese de Olinda e Recife, localizei assento, datado de [07.10.1873], que tratava de uma dispensa para a freguesia de Palmeira dos Índios, em que foram dispensados do parentesco de consanguinidade de 2º grau igual simples, Canuto José de Souza e Miquelina Maria, ou seja eram primos.


01. MANOEL CANUTO DE SOUZA, nascido no dia [01.01.1876], em Viçosa (assento acima transcrito). Fundou o Engenho Pacífico. Teve dois consortes, a primeira Theresa Maria de Jesus. Em segundo matrimônio desposou Maria Theresa de Jesus, a qual também é citada apenas como Tereza Canuto de Souza. Segue transcrição do assento de matrimônio:


Aos nove de Maio de mil novecentos e onze, na Igreja Matriz, satisfeitas as prescrições canônicas e perante as testemunhas Cosme Canuto e Antonio Alves de Souza, o Pe. Julio Soares, de minha licença, assistio ao recebimento matrimonial de Manoel Canuto de Souza de trinta e cinco annos, viuvo de Theresa Maria de Jesus, com Maria Theresa de Jesus, de treze annos, filha legitima de Nepoziano Alves de Souza e Zaphira Maria dos Prazeres, sendo a nubente da parochia de Palmeira dos Indios e o nubente d’esta parochia onde residem ambos e dei-lhes as bençãos nupciais. O Vigario Pe. Durval de Goes.” (Livro de Matrimônios, Paróquia do Senhor Bom Jesus do Bonfim, Viçosa – AL).”


Frutos do enlace acima transcrito, catalogamos cinco filhos:


1.1. João Canuto de Souza, nascido aos [21.06.1913] e falecido aos [04.05.1994], em Chã Preta. Casou-se com sua prima Dona Maria Dácia de Souza, nascida aos [20.08.1920], filha de Antônio Duarte de Souza e Miquelina Canuto de Souza. Pais de Sebastião Daniel de Souza (Daniel Canuto) e Maria Canuto de Souza (Madalena).


1.2. Tereza Canuto de Souza, casada com o primo Pedro de Souza Canuto, nascido aos [04.10.1914], filho de Antônio Duarte de Souza e Miquelina Canuto de Souza. Sem descendência.


1.3. Maria Pastora Canuto de Souza, nascida aos [04.06.1922], em Chã Preta. Casou-se, no dia [01.07.1968] em Correntes – PE, com Durval Tenório Cavalcante, nascido aos [02.03.1919], em Chã Preta, filho de José Torquato Tenório e Maria de Sá Cavalcante. Tiveram vários filhos, dentre eles João Tenório de Souza (João “Trocati”), Maria Vandete Tenório de Souza, José Tenório de Souza e Gerson Tenório de Souza.

1.4. Maria Aurea de Souza, nascida aos [02.04.1925], em Chã Preta. Casou-se religiosamente, aos [25.11.1941] no Engenho Machado, com Otávio Augusto Sobrinho, nascido por volta de 1921, filho de Antônio Alves de Souza e Thereza Nicácio de Souza. Sem mais notícias.

1.5. Maria Canuto de Souza, nascida aos [21.06.1930], em Chã Preta. Casou-se, aos [08.02.1945], na Igreja Matriz de Viçosa, com Augusto Simplício Mariano, filho de João Simplício Mariano e Joana Firmina da Conceição. Sem mais notícias.


02. ANTÔNIO CANUTO DE SOUZA, nascido em 1877. Foi batizado na Igreja Matriz de Viçosa como consta no assento abaixo transcrito. Sem mais notícias,


“Aos dez de Fevereiro de mil oitocentos e setenta e oito, nesta Matris do Senhor Bom Jesus da Vila d’Assembleia, baptisei solenemente ao parvolo Antonio, tendo quarenta dias, filho legitimo de Canuto José de Souza e Maria Miquelina, forão padrinhos Francisco Ignacio de Moura e Idalina Araujo. O Vig.° Francisco Manoel da Silva.”


03. AGUIDA CANUTO DE SOUZA, nascida aos [17.01.1888]. Sem mais notícias.

04. MARIA, casada com Manoel Nicácio de Souza (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).

05. MARIA, conhecida como “Yayá” (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).


Casou-se, em segundo matrimônio, com Dona Maria Pastora dos Prazeres, filha de Francisco Antônio de Souza e Luiza Maria dos Prazeres, residentes em Lageiro-PE, portanto devem ser parentes. Vejamos o assento do matrimônio civil, abaixo transcrito.


“Aos dez dias do mez de Novembro do anno de mil oito centos e noventa e cinco nesta cidade de Viçosa, municipio do mesmo nome Estado de Alagôas em casa particular do Tenente Nathan Rodrigues de Vasconcellos Juiz Districtal, em exercicio com migo escrivão effectivo do mesmo Juizo e as testemunhas Antonio Pereira de Lucena e Joaquim da Silva Nogueira receberam-se civilmente em matrimonio Canuto José de Souza de idade de quarenta e sete anos, viuvo por falecimento de Miquelina Maria da Conceição residente no engenho Bom Conselho, e Maria Pastora dos Prazeres, de idade de trinta e quatro annos, viuva por falecimento de Manoel Antonio Duarte, residente no engenho Bom Conselho, natural, digo, ambos naturais do municipio da Palmeira dos Indios. Os quais na mesma ocasião (declararam) não serem parentes em gráo algum e não terem empedimento algum dos declarados pelo Juiz; declararam mais que eram casados pelo casamento eclesiastico tendo sido effectivado dicto casamento em nove de Dezembro de mil e oito centos e noventa e um em sua propria casa pelo Padre Francisco de Borja Barros Loureiro e que tinhão trez filhos de (nomes) Cosmo, Damião e Miquelina os quaes sempre os reconheceram como seus legitimos filhos os quaes ficaram sendo como sempre, do que para constar lavrei o prezente que vai assignado pelo Juiz os nubentes e as testemunhas, eu Joaquim [...] Baptista escrivão districtal o escrevi...” (Livro de Matrimônios – Cartório do Registro Civil – Viçosa-AL)


Ainda segundo Mauro Teixeira de Vasconcelos (2010), do seu primeiro matrimônio Maria Pastora tinha vários filhos, intitulando-os de os “Nicácio de Souza”, listando João, Zafira e Manoel Nicácio de Souza, porém, como vemos no assento acima “...Maria Pastora dos Prazeres, de idade de trinta e quatro anos, viúva por falecimento de Manoel Antônio Duarte...” é a única informação do passado da mesma que foi exposta. Devo ressaltar, existia uma família Nicácio de Souza naquela região, no entanto, eram os descendentes de Pedro Antônio de Souza, irmão de Canuto, e Josefa Maria de Jesus.


Do enlace entre Canuto e Maria Pastora nasceram vários filhos, a saber:


01. MIQUELINA CANUTO DE SOUZA, nascida no ano de 1891, na Fazenda Chã Preta. Casou-se, com seu primo Antônio Duarte de Souza, nascido aos [09.04.1892], filho de Raimundo Antônio de Souza e Joana Rosa dos Prazeres Duarte (citados na pág. 1). No Livro de Matrimônios da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Bonfim, de Viçosa, vê-se o assento de seguinte teor:


“Aos desenove de janeiro de mil novecentos e dose, na capella de Chã Preta, satisfeitas as prescrições canonicas e perante as testemunhas Antonio da Costa e Souza e Francisco Torquato Brandão, o Pe. valente de minha licença, assistio ao recebimento matrimonial de Antônio Duarte de Souza de vinte e dois anos com Miquelina Maria de Souza de desenove anos, sendo o nubente filho legitimo de Raymundo Antonio de Souza e Joanna Maria dos Prazeres e a nubente filha legitima de Canuto José de Souza e Maria Pastora dos Prazeres.”


Foram pais de:


1.1. Maria Augusta de Souza, nascida no ano de 1912. Casou-se, religiosamente, aos [12.11.1928] no Sítio Novo, Viçosa, com Manoel Josué Nicácio, nascido por volta de 1903, filho de Josué Nicácio de Souza e Glória dos Santos. Teve descendência.

1.2. Pedro de Souza Canuto, nascido aos [04.10.1914]. Batizado na Capela de Chã Preta, aos [10.12.1914], tendo como padrinhos seus avós Raimundo Antônio de Souza e Joana Rosa dos Prazeres. Casou-se com sua prima Tereza Canuto de Souza, filha de Manoel Canuto de Souza e Maria Tereza de Jesus. Sem descendência.

1.3. Ernesto de Souza Canuto, nascido aos [17.03.1916], em Chã Preta. Casou-se com Marina Silva. Teve descendência.

1.4. Alfredo de Souza Canuto, nascido aos [26.02.1919]. Batizado na Capela de Chã Preta, aos [27.02.1919], tendo sido seus padrinhos Cosme Canuto de Souza e Clotildes Brandão de Souza. Casou-se com Maria Belízia de Souza Canuto, falecida em [14.04.2016], filha de Adrião Pedro de Souza, soldado da Volante de Alagoas que participou da missão que exterminou o Bando de Lampião, onde tombou em combate na Grota de Angicos, e Tereza Medeiros Brandão. Teve descendência.

1.5. Maria Dácia de Souza, nascida aos [20.08.1920]. Casou-se com seu primo João Canuto de Souza, nascido aos [21.06.1913] e falecido aos [04.05.1994], filho de Manoel Canuto de Souza e Maria Tereza de Jesus. Teve descendência.

1.6. Maria Daura de Souza, nascida em [01.06.1924], em Chã Preta. Foi batizada na Capela de Chã Preta, aos [11.12.1924], sendo padrinhos Nepoziano Duarte de Souza e Laura Pereira Duarte. Casou-se, à face da Igreja, aos [05.12.1939], em Viçosa, com Tertuliano Torquato Brandão, nascido por volta de 1910 e falecido, no Rio de Janeiro, capital, aos [04.12.1982], filho de Teotônio Torquato Brandão e Iria Maria da Conceição. Teve descendência.

1.7. Maria Dulce de Souza, nascida no ano de 1925, em Chã Preta. Casou-se, religiosamente, aos [12.04.1950], na Igreja Matriz de Viçosa, com Samuel Pereira de Holanda, “Noé Belo”, nascido aos [20.08.1925], filho de José Belarmino de Holanda Cavalcante (“Zé Belo”) e Maria Pereira Duarte. Teve descendência.

1.8. Paulo de Souza Canuto, nascido no dia [08.01.1929]. Foi batizado na Capela do Engenho Canuto, aos [19.01.1929], sendo padrinhos Major Guilherme Teixeira Cavalcante e Josefa Tenório Cavalcante. Sem mais notícias.


02. COSME CANUTO DE SOUZA, nascido aos [15.05.1894] na Fazenda Chã Preta e falecido aos [23.04.1989] em Chã Preta. Foi o primeiro prefeito eleito do recém-emancipado município de Chã Preta de 28.12.1962 a 31.01.1969. Casou-se, religiosamente, aos [26.04.1913], em Chã Preta, com Clotildes de Albuquerque Brandão, nascida aos [20.07.1896], filha de Manoel Romualdo da Silva Brandão e Maria Amélia de Albuquerque, como consta no assento abaixo transcrito, extraído do Livro de Matrimônios da Paróquia de Viçosa.


“Aos vinte e seis de Abril de mil novecentos e treze, na Chã Preta, servatis de jure servandis, perante as testemunhas Manoel Roberto da Silva e Antonio Duarte de Souza, o Pe. Julio Braga, de minha licença, assistio ao recebimento matrimonial de Cosme Canuto de Souza de vinte e dois annos com Clotilde de Albuquerque Brandão de deseseis annos, elle filho legitimo de Canuto José de Souza e Maria Pastora dos Prazeres e ella filha legitima de Manoel Romualdo Brandão e Maria Amelia de Albuquerque, sendo ambos naturais e residentes nesta parochia. Dei-lhes as bençãos nupciais. E para constar fiz este termo que assigno. O Vigario Durval de Goes.”


Sendo filhos do casal:


2.1. Maria Dalva Brandão de Souza, nascida aos [29.06.1919], no Sítio Chã Preta. Casou-se com Oséas Teixeira de Vasconcelos, nascido aos [19.12.1911], filho do Coronel José Teixeira de Vasconcelos e Francisca de Assis Vasconcelos.

2.2. Maria Assidália Brandão de Souza, nascida aos [16.08.1920], no Sítio Chã Preta. Batizada na Capela de Chã Preta, em janeiro de 1921, sendo seus padrinhos Antônio Canuto de Souza e Maria Amélia de Albuquerque.

2.3. Adão Brandão de Souza, nascido no dia [11.02.1925]. Foi batizado na Capela de Chã Preta, aos [23.02.1925], tendo como padrinho seu avô Canuto José de Souza. Sem mais notícias.

2.4. Maria Eulina Brandão de Souza, conhecida como “Dona Nene”, nascida no dia [08.12.1928]. Foi batizada na Capela do Engenho Canuto, no dia [19.01.1929], sendo padrinhos Antônio Duarte de Souza e Miquelina Canuto de Souza. Casou-se, aos [12.02.1945], em Chã Preta, com Onildo Teixeira de Vasconcelos, nascido aos [16.07.1917], filho do Coronel José Teixeira de Vasconcelos e Francisca de Assis Vasconcelos. Sem descendência legítima, porém tendo criado o sobrinho Cosme Luiz Canuto e Dr. Ialdo.

2.5. Adálio Canuto de Souza, popularmente conhecido como “Vindoca”. Casado com Dona Terezinha Almeida de Souza. Com descendência.


03. DAMIÃO CANUTO DE SOUZA, irmão gêmeo de Cosme Canuto (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).

04. TEREZA CANUTO DE SOUZA, (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).

05. APRÍGIO CANUTO DE SOUZA, (DE VASCONCELOS, Mauro Teixeira, 2010).

06. LAURA DE SOUZA CANUTO, nascida aos [10.08.1896], no Sítio Chã Preta. Casou-se, religiosamente, no dia [19.02.1925], no Engenho Bom Conselho, Chã Preta, com José de Araújo Filho, “Zé Zuza”, nascido por volta de 1905, filho de José Correia de Araújo e Josefa Gomes da Silva.


Filhos catalogados:


6.1. Maria de Souza Canuto, nascida aos [28.11.1925], em Chã Preta. Foi batizada na Capela de Chã Preta, aos [10.12.1925], sendo padrinhos seus avós Canuto José de Souza e Maria Pastora dos Prezeres. Sem mais notícias.

6.2. Alda Canuto de Souza, nascida no dia [09.05.1927], em Chã Preta. Batizada na Capela do Engenho Bom Conselho, aos [19.01.1928], tendo sido padrinhos seus avós José Correia de Araújo e Josefa Gomes da Silva. Casou-se, religiosamente, aos [18.02.1951], em Chã Preta, com Audálio Souza, nascido por volta de 1927, filho natural de Maria Calado da Silva. Tiveram descendência.

6.3. Edla Canuto de Souza, nascida em 1931. Casou-se, na Igreja Matriz de Viçosa, no dia [27.04.1950], com Honorato Machado Brandão, nascido em 1922, filho de Luiz Vieira Brandão e Maria Machado Brandão. Teve descendência.


07. JOAQUIM CANUTO DE SOUZA, nascido aos [15.04.1900], no Sítio Chã Preta. Sem mais notícias.

08. ANTÔNIO CANUTO DE SOUZA, nascido aos [11.11.1901], no Sítio Chã Preta. Casou-se aos [23.06.1924], na Capela de Chã Preta, com Josefa Correia de Araújo, nascida por volta de 1908, filha de José Correia de Araújo e Josefa Gomes da Silva.


Essas foram as informações acerca da genealogia da família Canuto de Souza que pude reunir. Não é o bastante para se aprofundar nos ancestrais do Capitão Canuto, por exemplo, devido à falta de fontes de pesquisas do município de Palmeira dos Índios, donde vieram. Entretanto, foi dado o pontapé inicial para mapear seus descendentes, apresentando filhos e netos. Além disso, descobri que seu primeiro consorte era sua prima, coisa que até então ninguém, inclusive na família, havia constatado.


Até a próxima.


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